29 de novembro de 2014

Dica de Hoje: ELOY -Progressivo Alemão - Espetacular!!

Eloy é uma banda alemã de rock progressivo, cujos estilos musicais incluem rock sinfônico e space rock, este último principalmente presente nos álbuns mais recentes. O nome da banda foi inspirado em Eloi, uma raça do futuro na novela A Máquina do Tempo, de H.G. Wells.
Apesar da nacionalidade, a banda não é considerada participante do movimento Krautrock, devido ao seu som parecer mais com bandas britânicas de rock progressivo, como Yes e Pink Floyd. É considerada também uma das melhores bandas progressivas dos anos 70.

A História da Banda: Fundada no final dos anos 1960 pelo guitarrista Frank Bornemann, a banda sofreu várias mudanças, sendo Bornemann o único membro consistente do grupo. Foi inspirada por bandas como The BeatlesThe Shadows e Pink Floyd, este último pelo tom de space rock que possuia na época. A princípio, a banda tocava hard rock, inspirada por temas políticos, mas logo passou para um som mais progressivo, com elementos de space. Baseado principalmente nos solos de guitarra de Bornemann, o som da banda também inclui o vasto uso de sintetizadores e coros.

Em 1971 foram para Hamburgo gravar seu primeiro LP. O primeiro contrato com uma grande gravadora veio em 1973, com a EMI. Foram então promovidos a uma das bandas mais influentes da cena da época. Os álbuns vendiam cada vez mais, alcançando o auge de sucesso com Silent Cries and Mighty Echoes, lançado em 1979. Na época a formação da banda contava com Frank Bornemann na guitarra e vocal, Klaus Peter Matziol no baixo, Detlev Schmidtchen no teclado e Jürgen Rosenthal na bateria, que também escrevia as letras das canções.


Na década de 1980, depois de uma série de trocas no grupo, Bornemann seguiu para um caminho mais comercial. Apesar de atrair público, a banda nunca ganhou popularidade nos Estados Unidos.




Apesar disso, membros antigos da banda reuniram-se novamente, e em 1998 os fãs puderam conferir Ocean 2, um retorno ao gênero clássico do progressivo sinfônico do qual a banda era conhecida. Uma sequência do original de 1977, é considerado entre fãs como uma captura bem sucedida do espírito da banda.





A Discografia:







Em 2013 foi feito um DVD chamado Live Impressions e em 2014 um CD duplo chamado Reincarnation on Stage.



Mais de quatro décadas se passaram desde a sua criação e o Eloy ainda esta na ativa, comportando-se como se ainda estivesse na década de setenta, com o mesmo empenho e criatividade, entretanto, agora no corpo de músicos que em sua maioria devem estar com mais de sessenta anos, mas que ainda mandam muito bem e agora como decanos de uma universidade dão uma aula de música.


Esta aula, está contida no álbum,"Reincarnation on Stage", lançado 17 de janeiro de 2014, que é uma verdadeira declaração de amor à música feita pela banda e principalmente por parte de Frank Bornemann que incansavelmente procurou chegar o mais próximo ao possível dos álbuns de estúdio para garantir a fidelidade dos originais, portanto em uma declaração que fez no site oficial da banda, ele nos faz entender o porquê de ter duas guitarras e dois teclados, bem como trazer alguns vocais adicionais que fizeram parte de álbuns anteriores.

Frank Bornemann como sempre, esteve muito bem acompanhado nas inúmeras formações que a banda teve e agora manteve ao seu lado a formação do último álbum de estúdio, “Visionary” de 2009, figuras mais que conhecidas e que já estiveram ao seu lado há tempos atrás como Michael Gerlach e Hannes Folberth a frente dos teclados; Klaus-Peter Matziol no comando do baixo e Bodo Schopf responsável pela bateria e percussão.




Ele trouxe também convidados para complementar o grupo, os músicos, Steve Mann na guitarra, Alexandra Seubert e Tina Lux nos vocais e Anke Renner para o backing vocals.



Com o time montado, vamos ao show onde às músicas elencadas fazem parte da longa história da banda, todas grandes clássicos do rock progressivo e neste caso, extraídas a partir do álbum “Power and the Passion”, passando por ”Down”; “Oceans”; “Colours”; “Planets”; “Time to Turm”; “Metromania”; “The Tides Return Forever”; “Oceans 2” e por último, o álbum “Visionary”que ao que parece deu um fôlego extra à banda, permitindo que pudessem chegar tão longe.




Acredito que tudo já tenha sido dito a respeito do Eloy e de Frank Bornemann aqui e em outros blogs, entretanto, ainda cabe ressaltar a coragem e a determinação destes músicos que tem suas origens muito bem definidas em outras épocas, mas que sem se preocupar com os modernismos das tendências musicais atuais, ainda conseguem nos transportar no tempo e nos levar a uma incrível viagem ao passado.


Se você conhece a banda, vai adorar esse cd duplo de Reincarnation o Stage, mas se não conhece, ouça e esse sonzaço que fez a cabeça e influenciou várias bandas de rock progressivo até hoje. Como sou suspeito para falar do Eloy, pois sou fã de carteirinha deles, aconselho a ouvir o vídeo abaixo. Não vai se arrepender. Nele está os Cds completos.


SOM PROGRESSIVO DE PRIMEIRA - ALTAMENTE RECOMENDADO

Fontes: Wikipedia e Blog Nas Ondas da Net

20 de novembro de 2014

Dica de Hoje: Batman - Asilo Arkham - Loucura, loucura !!!!


ENTRADA PARA A LOUCURA

                                             


Asilo (Elisabeth) Arkham para criminosos insanos é um local fictício nas histórias em quadrinhos, desenhos animados e filmes do BatmanTrata-se de um manicômio localizado em uma ilha vizinha de Gotham onde se concentram maior parte dos vilões insanos de Batman (O Pinguim e Mulher-Gato não são e nunca foram internos e são casos a parte, uma vez que não são considerados loucos, sendo sentenciados a cadeias e penitenciárias normais).

A Inspiração:  Inspirado por trabalhos de H.P. Lovecraft, o asilo foi criado pelo escritor Dennis O'Neil, com primeira aparição em Batman #258 (Outubro 1974); muito de sua história foi criada por Len Wein durante os anos 80.

O asilo foi fundado pelo psiquiatra Amadeus Arkham em honra de sua finada mãe, Elizabeth Arkham. Antes de abrir o asilo, em 1 de abril de 1921, a esposa e filha de Amadeus foram estupradas e mutiladas por Martin "Mad Dog" Hawkins, um criminoso insano. Quando o asilo abriu suas portas, Hawkins foi um dos primeiros internos. O doutor Arkham, após cuidar dele por meses, o matou no aniversário do assassinato da família em 1922, a base de eletrochoques, fazendo parecer acidente. No fim, o próprio Amadeus se tornou insano e foi interno, morrendo no asilo. Jeremiah Arkham é o neto de Amadeus e por muitos anos foi diretor, realizando reformas na estrutura do edifício do Arkham e no tratamento ameno com os internos,que depois descobriu-se tratar de uma farsa. Foi descoberto que Jeremiah levava vida dupla, como Máscara Negra, formando uma gangue de vilões como Pinguim e o Espantalho.



A Graphic Novel: Asilo Arkham é uma graphic novel de 1989, escrita por Grant Morrison e ilustrada por Dave McKean. Lançado originalmente no Brasil em 1990, Asilo Arkham é considerado um dos títulos mais lidos e comentados na história dos quadrinhos.


A história soa como um golpe de misericórdia na moral do Batman. Os internos do Asilo Arkham - incluindo Coringa e demais inimigos do Batman, tomam conta do asilo e exigem a presença do herói, que é conduzido numa jornada de tortura física e psicológica pelos vilões.


Seguindo a mesma linha de Piada Mortal (de Alan Moore e Brian Bolland) e Justiça Cega (de Sam Hamm), Asilo Arkham mostra os pontos mais fracos do justiceiro de Gotham City. Grant Morrison mostra o que leva um sujeito - atormentado pela morte dos pais na infância - se vestir de morcego e sair à cata de marginais, acreditando que isso mudará o mundo.




Tudo começa com uma rebelião no manicômio judiciário de Gotham, o Asilo Arkham. Os presidiários do local, liderados pelo Coringa, exigem a presença de Batman. Dentro do Asilo, a situação se inverte: os maníacos é que perseguem o herói. Batman então revela sua fragilidade e se descontrola. Paralelamente, o leitor conhece a história do Dr. Amadeus Arkham, fundador do asilo que leva seu nome. Marcado na infância pela loucura de sua mãe, ele resolve se dedicar à psiquiatria, mas acaba insano após o brutal assassinato de sua esposa e filha.






O estilo do desenhista McKean é fundamental para o clima “dark” e delirante da história. Somando isto à presença marcante do Coringa, Asilo Arkham é leitura obrigatória para qualquer fã do Homem-Morcego. 

Em 2009, o Asilo Arkham foi o tema príncipal do novo jogo lançado para Xbox 360, Playstation 3 e PC intitulado Batman: Arkham Asylum, onde o jogador guia o super-herói em busca do líder de uma rebelião, justamente o Coringa. O jogo ganhou duas continuações: Arkham City e Arkham Origins.


Arkham Asylum, foi escrito pelo veterano escritor do Batman Paul Dini,e é baseado no mito de longa duração da banda desenhada, em oposição à maioria dos outros jogos do Batman, que são adaptações do personagem em outras mídias além da fonte do material que é a história do video game.

Aclamado pela crítica e vencedor de diversos prêmios, o jogo foi um sucesso de vendas. Em 11 de maio de 2010, a versão Jogo do Ano de Batman: Arkham Asylum foi lançada nos Estados Unidos. Esta edição inclui quatro novos mapas de desafio e é embalada com dois pares de óculos que podem ser utilizados para jogar o jogo em 3D em qualquer televisor regular 2D, utilizando TriOviz, um novo tipo de técnica de imagem anáglifa.

Tanto a graphic Novel de Morrison e Mckean quanto o vídeo game, são imperdíveis. A banda desenhada foi lançada recentemente pela Panini em uma edição de luxo em comemoração do décimo quinto aniverário de seu lançamento e ainda pode ser encontrada no comics shops da vida ou pela net.

IMPERDÍVEL



Acima o game movie do jogo. Com 119 minutos é um filme que mostra toda a insanidade que existe no Arkham e seus malucos residentes. Espetacular.

Fonte: Wikipedia e Youtube

9 de novembro de 2014

Edgar Allan Poe e Alan Parsons Project - União Fantástica !!

Tales of Mystery and Imagination

Os Músicos


The Alan Parsons Project é um grupo de rock progressivo inglês formado nos fins dos anos 70 início dos anos 80 e foi fundado por Alan Parsons e Eric Woolfson.

Os membros regulares da banda são:  Andrew Powell (compositor e organizador de música de orquestra durante a vida do projeto), Ian Bairnson (guitarrista) e Richard Cottle (sintetizador e saxofonista) também tornaram-se partes integrais do som do projeto. Powell é também creditado por ter composto uma banda sonora ao estilo do projeto para o filme Feitiço de Áquila (Lady hawke em inglês) de Richard Donner.

Edgar Allan Poe (nascido Edgar PoeBoston, 19 de Janeiro de 1809 - Baltimore, 7 de Outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário americano, fez parte do movimento romântico americano. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos sendo considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por contribuição ao emergente gênero de ficção científica.


As obras mais conhecidas de Poe são Góticas, um gênero que ele seguiu para satisfazer o gosto do público. Seus temas mais recorrentes lidam com questões da morte, incluindo sinais físicos dela, os efeitos da decomposição, interesses por pessoas enterradas vivas, a reanimação dos mortos e o luto.
 Muitas das suas obras são geralmente consideradas partes do gênero do romantismo sombrio, uma reação literária ao transcendentalismo, do qual Poe fortemente não gostava.

Tales of Mystery and Imagination é o álbum de estréia do grupo The Alan Parsons Project, lançado em 1976. Os temas líricos e musicais - releituras de horror, histórias e poesia de Edgar Allan Poe.O título do álbum é tirado de um título popular para uma coleção de contos macabros de Poe com o mesmo nome, Tales of Mystery and Imagination , publicado pela primeira vez em 1908 e reeditado várias vezes desde então.

Originalmente chamado simplesmente de The Alan Parsons Project , o álbum foi bem sucedido o suficiente para alcançar o status de ouro. A identidade do The Alan Parsons Project como um grupo foi definida e outros albuns consolidaram seu som como no segundo álbum, I Robot , em 1977.


A versão original do álbum estava disponível para vários anos em vinil e cassete , mas não estava imediatamente disponível em CD ( A tecnologia digital não estava disponível comercialmente até 1982).


Em 1987, Parsons remixa completamente o álbum, incluindo passagens adicionais de guitarra e a narração (por Orson Welles ), atualiza o estilo de produção para incluir  reverberação pesada que foi popular na década de 1980. O CD observa que Welles nunca conheceu Parsons ou Eric Woolfson, mas enviou uma fita para eles da sua n19761rrativa logo após o álbum foi produzido em 1976."
A primeira passagem narrada por Welles em 1987 Remix (que vem antes da primeira faixa, "Um Sonho Dentro de um Sonho") é proveniente de uma peça de não-ficção obscura por Poe. A segunda passagem Welles lê (que vem antes de "A Queda da Casa de Usher" (Prelude), parece ser uma paráfrase parcial ou composto de não-ficção de Poe, Em 2007, a edição de luxo lançada pela Universal Music incluía tanto as 1976 e as 1987 versões remasterizadas por Alan Parsons em 2006, com oito faixas bônus adi
cionais.



Ao lado a contra capa do album de 1976 com as músicas da primeira edição. Notem que todos os títulos das músicas são contos de Edgar Alan Poe.

E aqui a edição de luxo do álbum, remasterizado em 1987 com as duas versões do álbum. Na remasterização de 1987 está a narração de Orson Wells. Em 2010 o álbum foi nomeado como uns dos 50 melhores álbuns que deram origem ao rock progressivo pela revista Classic Rock Magazine.




ESSA É A CAPA DO ÁLBUM - IMPERDÍVEL

Fonte de pesquisa: Wikipédia 
Abaixo uma pequena amostra com a música ( poema) The Raven ( O Corvo)