EXTREMIS
Esta é a versão encadernada da minissérie Extremis lançada nos Estados Unidos em 6 partes e no Brasil em 3 e que agora (Abril de 2013) foi lançada pela Panini um encadernado especial compilando os números da série.
Essa mini serviu de inspiração para o filme o Homem de Ferro 3, mas só inspiração pois se fosse filmado o que foi escrito e magistralmente desenhado o filme seria muito melhor. O premiado escritor Warren Ellis e o magnífico desenhista Adi Gradnov desenvolveram uma história singular sobre o Homem de Ferro.
Nas primeiras páginas o roteirista quer mostrar as angústias de Tony Stark. Em vários momentos, os problemas gerados no passado pela criação e venda de armas das Industrias Stark assola Tony. No primeiro capítulo, o herói resolve conceder uma entrevista para um jornalista que está fazendo um documentário sobre “Os Fantasmas do Século XX” e o confronta sobre o impacto das armas criadas e utilizadas nas mais diversas guerras (a entrevista lembra os documentários feitos por Michael Moore). Ao final da entrevista, Tony questiona o jornalista dizendo que assim como ele, os documentários feitos pelo jornalista também não mudaram em nada a situação do mundo em relação à guerra e armas. Fica claro que Warren Ellis quer mostrar esse lado do personagem, os sofrimentos e reflexões que isso trouxe para a vida dele.
Nesta parte da história é apresentado o cientista Aldrich Killian, um dos inventores do vírus e que possui uma participação bem pequena nos quadrinhos se comparado ao filme, onde ele é o antagonista (é sua história totalmente diferente da que aparece em Homem de Ferro 3). A história vai se desenvolvendo até o momento que Mallen (o hospedeiro do vírus Extremis) confronta o Homem de Ferro. Os poderes de Mallen são basicamente os mesmos que vimos no filme, superforça, aquela forma com olhos vermelhos, disparos de rajadas de fogo pela boca, a única diferença é que ele não explode. Durante a batalha, Tony fica gravemente ferido e Mallen foge em direção a capital Washington.
A solução foi ir até o instituto onde o vírus foi criado e junto à cientista Maya Hansen, injetar uma outra dose do Extremis. Porém, Tony faz algumas alterações no vírus para que se tudo corresse bem ele pudesse interagir com a armadura. Passado alguns momentos de tensão, Tony sobrevive a dose e agora é capaz de colocar a armadura, fazer ligações e interagir com outros sistemas tecnológicos apenas com o pensamento. A partir daí vemos que Tony consegue fazer a armadura reagir bem mais rápido que antes, dando assim um importante upgrade.
A partir dessa saga, Tony pode controlar outras armaduras a distância como vemos em outras sagas que virão depois. Para quem já viu o Homem de Ferro 3, sabe que a introdução desta tecnologia é muito fraca e deixa o espectador sem saber direito como ela pode funcionar. Diferente do que é feito no quadrinho, onde a explicação torna-se plausível e bem inserida no contexto da saga.
Vale a pena ler esta história onde vamos poder entender melhor a tecnologia das armaduras bem como encontrar várias ligações com os filmes do Homem de Ferro que sairam na telona e que já estão disponíveis nas locadoras.
Segue abaixo a capa das 3 edições que sairam no Brasil da minissérie. A primeira imagem acima é do encadernado que você encontra disponível nas lojas especializadas.
Se você quer começar a ler histórias sobre do Homem de Ferro esta mini é um bom começo.
RECOMENDADÍSSIMO
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